3 de agosto de 2013

A DEMOCRACIA DE BABEL


Estaríamos em progresso a uma democracia babilônica em nossos dias? Seria o estadismo de Ninrod? Como reconhecer as incógnitas ocultas e as artimanhas na formação de um novo governo?

Nos recentes protestos que varreram o mundo no último bimestre chacoalhando diversas partes como Turquia, Brasil e Egito simultaneamente, verificamos uma série de “coincidências” que passaram despercebidos pela população e que despertaram os estudiosos, teólogos, filósofos, políticos, jornalistas e até cidadãos. A mídia internacional referia-se aos protestos mundiais ora como “Brasil explodiu em protestos” ora “Protestos explodem na Turquia” e também no Egito... Como se os veículos de comunicação em massa fossem canais de recados ocultos aos estrategistas dos  movimentos mundiais desconhecidos.


Para que possamos entender com clareza é importante começarmos do início. No livro bíblico de Gênesis, conta-se que Cam, um dos filhos de Noé, foi o pai dos jebuseus e cananeus.  A história de Cam é relatada em Gên920-27. Cam teve um filho, chamado Cuxe. Cuxe por sua vez se casa com uma mulher chamada Semiramis, e com ela tem um filho chamado Ninrode. (Gênesis 10.8) O nome Ninrode significa “os que se rebelaram”, “revolta”. Ele foi a personificação da desobediência e rebeldia (tal qual satanás) e fazendo tudo contrário à vontade de Deus.


Ninrod edificou a Babel, Babilônia, a capital da antiga Suméria e Acádia, no sul da Mesopotâmia (hoje no moderno Iraque, localiza-se a aproximadamente 80 km ao sul de Bagdá) Ele foi o primeiro líder a se auto-intitular “deus”. Ele ajuntou as pessoas em Babel obrigava ao povo a adorá-lo como o “Deus Sol”. Não sendo o bastante a tentativa de construir uma torre que chegasse ao céu, Ninrode desobedece as leis de Deus mais uma vez: toma sua própria mãe, Semiramis, como esposa.

A Bíblia descreve brevemente a Ninrode dizendo que ele foi um poderoso caçador. O significado do seu nome, rebelde, indica tratar-se de uma espécie de anti-herói indesejável. Ninrode foi um rei que Deus jamais aprovaria, um caçador e matador, em contraste com a idéia de um rei-pastor (ver II Sm 5:2; 7:7; Ap 2:27; 19:15). 

Um caçador satisfaz-se às custas de suas vítimas. Mas um pastor preocupa-se em proteger seus animais e cuidar deles. Diz-se que a declaração de que ele foi poderoso caçador diante do Senhor (Gn 10:9). O Talmude Babilônico (Erubin 53a) declara: "Então, por que foi ele chamado de Ninrode? Porque incitou todo o mundo a se rebelar (himrid) contra a Sua soberania." 


Hoje no século XXI estamos contemplando uma das maiores crises da democracia em todo o mundo, o que nos leva a questionar, seria esta crise uma preparação para um novo governo global? Uma substituição de poderes? Ou o cumprimento das profecias bíblicas? Não seria esta crise a dores de parto para a concepção do estadismo? O famoso sonho de Ninrod estaria prestes a dar a luz? Vimos nestes protestos uma ânsia populacionista por um salvador, como se o povo estivesse na 36º semana desta gravidez demo - babilônica.

Na obra “A República” de Platão, um dos proponentes do estadismo, o autor oferece a visão do estado ideal, onde um grupo elitista de governantes filósofos administra os negócios do Estado. Estes eram pessoas sábias,  porém que não prestam contas ao povo e exigem devoção individual absoluta e submissão para o bem do Estado. Os demais, segundo Platão são incapazes de fazer tal feita, pois se perdem e vagam no meio das multiplicidades de coisas diversas. E o que a Bíblia fala acerca de um novo governo?


E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta. E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis.” Apocalipse 13, 15-18


É notório, até para os descrentes, leigos e os que ignoram a Palavra de Deus, que estamos no fim dos tempos, os sinais do fim estão claros como água e para nós que cremos a cada dia vemos o cumprimento da Palavra de Deus. Hoje com o crescimento da atividade global sem limites, o povo novamente está perdido e confuso como nos tempos de Sodoma e Gomorra, perderão a razão e o sentido da vida e seus corações estão frios pela falta do Amor, que é Deus.


O conhecimento  e a ciência multiplicado fez com que a apostasia de valores e princípios que norteiam a vida do homem fadasse seu caráter, este fatalmente ligado à suas emoções traiçoeiras e ao seu corrupto coração (Jer 17,9) sempre o conduzem ao pecado. Desta feita, tateando na escuridão de sua obscurecida razão e longe do conhecimento da verdade que advém da Palavra de Deus, estão crendo em toda sorte de espíritos, inclusive no espírito do erro e da mentira ( 2Ts 2,11) que gira a roda gigante deste mundo que jaz no Maligno. (1Jo5,19) Pois já o mistério da injustiça atua como um vírus global e espiritual aos que assim vivem.


Esta crise mundial política, religiosa, social e econômica, meus amados irmãos e leitores, não é somente uma fantasmagórica realidade do caos, mas a preparação para o Dia do Senhor que se aproxima (Isaías 2,12/ Malaquias 4,1/ Joel 1,15/ Joel 2,31/ 1 Tessalonissences 5,2). Enquanto a todos os santos, os que separaram deste mundo sendo lavados e remidos pelo Sangue de Jesus Cristo está reservado a Segunda Vinda de Cristo que arrebatará a Sua Igreja, aos ímpios e pecadores está reservado o Dia do Senhor que virá trazer justiça sobre toda a Terra, dia terrível será este, onde o sol se converterá em trevas e a lua em sangue, quem poderá suportar? Contudo, a todo aquele que de tudo se arrepende e crê, confessando com sua boca que Jesus Cristo é o Senhor de sua vida, a este será dado o livramento da ira vindoura*

Este texto continua...

Caminhando na Fé,
Tatiana Souza.



Referências: Encyclopedia of Biblical Interpretation (Enciclopédia de Interpretação Bíblica), de Menahem M. Kasher, Vol. II, 1955, p. 79.

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